Cegueira noturna.

Não é o ciúmes, a traição,
a perda de confiança ou o amor perdido.

Tá bom, é tudo isso,
mas tem coisa além.

A dor, o nojo de ter se dado a quem não merecia,
dos toques, beijos e segredos (com)partidos,
as lembranças dos tempos em que não se sabia.

Essas coisas não voltam,
o que você deu de si mesma não volta.

Tudo que sobra é a dor,
- e o amor que também não vai embora
mas se mistura -
raiva,
ódio,
arrependimento.

A sensação de que você foi burra.

2 comentários:

Vitória Doretto disse...

É assim mesm que nos sentimos não é? Mas passa.

Lindo poema

Bjão =^.^=

Rita disse...

Entendo estes sentomentos e quando eles se assomam no horizonte da minha alma, sabe o que eu penso?

que seja eterno enquanto dure.

enquanto durou, eu dei tudo de mim, e vivi intensamente, agora, por bem ou por mal, acabou. então guardo a certeza da sinceridade e a paz de espírito.

um beijo
Rita