Às vezes me sinto como uma casa.

"Era proibido entrar. Uma cerca de madeira rodeava a casa. Lá, as pessoas tinham gravado seus recados para o poeta. Não tinham deixado nenhum pedacinho de madeira descoberta. Todos falavam com ele como se estivesse vivo. Com lápis ou pontas de pregos, cada um tinha encontrado sua maneira de dizer-lhe: obrigado.
Eu também encontrei, sem palavras, a minha maneira. E entrei sem entrar. E e silêncio fomos conversado (...)" (Neruda/1, em O Livro dos Abraços, de Eduardo Galeano)

"(...) com tranca e cadeado e debaixo de sete chaves, habitada por ninguém, fazia muito tempo."
(Neruda/2, em O Livro dos Abraços, de Eduardo Galeano)


Mas nunca em casa.

6 comentários:

lô colares. disse...

Neruda é genial.

Gabi disse...

é, mas os textos são do Eduardo Galeano, que na minha opinião também é muito bom.

gabi disse...

eu li esse livro recentemente. encontrei na estante da faculdade.
gostei do titulo,e levei.
gostei tanto que salvei alguns trechos.

viick *-* disse...

adorei os trechos, acho qe vou comprar o livro, nunca tinha ouvido falar ><
bjs

Rita disse...

Como diz quila, neruda é um desses homens que compreendem mulheres; e puxa! sempre quis ler esse livro do Galeano, mas nunca me parou em mãos...

Rita disse...

an! já pensou que se você for sua casa e se sente em casa, você está em casa?

^^'