A culpa é tua.

Por ser tão inseguro, tão maluco.
Sou eu o problema?
De verdade ou dentro da tua cabeça?

Nunca quis nada com você,
Mas não posso mudar de idéia?
Pel'amor,
cê precisa mesmo de tanta prosopopéia?

Pode jogar tudo pra cima de mim,
Com exceção de... não!,
me deixa,
devia lembrar que pedra não beija,

desde pequena
do bolo eu só peguei a cereja.


Eu misturo as histórias,
invento os fatos,
acredito nas minhas mentiras
só pra preencher meus e teus
hiatos.

Acontece que eu esqueço,
sempre acabo me envolvendo.
Não tem como, e eu até mereço
isso de jamais ter teu apreço.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ok, eu realmente gostei disso. Como eu posso dizer? Encantador.

Anônimo disse...

Ohh muito bonito esse poema.
encantador [2]

João Paulo disse...

não seguirei o modismo alheio e direi apenas uma coisa:

surpreendentemente encantador[3].

apesar de serem duas coisas e não ignorar o modismo é a coisa mais sensata a ser dita